domingo, 12 de setembro de 2010

Política

Zé e Sua Rede Furada

Seria até estranho se a Senhora das Mentiras não tentasse mais uma vez deflagrar, nesta altura do campeonato, digo corrida presidencial, uma nova, porém descabida bala de prata em direção a candidata do PT e do presidente Lula, Dilma Rousseff. A presidenciável lidera incontestavelmente todas as pesquisas de intenção de votos, chegando a casa dos 55%, em algumas delas.

Depois de tentarem criar um escândalo sobre a quebra do sigilo fiscal dos familiares do Zé Serra Serrador, que por sinal foi destruído na ultima sexta-feira, dia 10, pela revista Carta Capital. A reportagem mostrou com detalhes como a filhinha do Demo-Tucano junto com a amiguinha, filha do banqueiro Daniel Dantas, conseguiram quebrar o sigilo de mais de 60 MILHÕES de brasileiros, durante o governo FHC.

Neste sábado a Revista Veja resolveu atender mais uma vez as vontades do partido que a sustenta e levou as bancas uma reportagem mentirosa acusando a Ministra-Chefe da Casa Civil Erenice Guerra de participar de um esquema de propinas.

“Veja” afirma que o empresário Fábio Baracat, dono da empresa de transporte aéreo Via Net, participou de reuniões com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, intermediadas pelo filho da ministra, Israel Guerra, dono da consultoria Capital. A finalidade, segundo a publicação, era fechar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios.

Segundo a revista, na negociação, foi cobrada do empresário uma propina de 6% para o fechamento do contrato. De acordo com a publicação, seria destinada a saldar “compromissos políticos". Além da suposta propina, intitulada "taxa de sucesso", assessores da Casa Civil teriam exigido pagamentos mensais, diz o texto.

Nota à Imprensa – Casa Civil
Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:

1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;

2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;

3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;

4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.

Brasília, 11 de setembro de 2010.

Erenice Guerra

Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
>> Verbo Meu
Fica clara a intenção da revista de querer provocar um burburinho negativo na campanha de Dilma. Acredito que no passado esse tipo de matéria poderia até provocar um grande escândalo, mas a Internet está ai gente! Estamos livres para pesquisar e ver que por traz das capas da Veja não há colírio que limpe a sua podridão.